outubro 24, 2011

um garfo em minhas maos





Uma jovem mulher tinha uma doença terminal. Foi-lhe previsto mais três meses de vida, apenas. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas “em ordem”.
Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos. Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário.
Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.
- Ah! Tem mais uma coisa! – disse ela.
- Do que se trata? – falou o amigo.
- Isto é muito importante… Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.
- Isto é uma surpresa para você, não é? – perguntou a mulher.
- Para ser honesto, estou confuso com este seu pedido – respondeu o amigo.
A mulher então explicou:
- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando os pratos do jantar começavam a ser recolhidos, minha avó cochichava em meu ouvido: “Mantenha o seu garfo”.
- Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir… como o então bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!…
- Assim, eu quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo na mão, perguntarão “para que é o garfo?”. Desejo então que lhes diga: “ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir”.
(Autor desconhecido – tradução de Sérgio Barros)

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