agosto 16, 2011

Números binários
Zero, um, zero, um... repetindo-se
Criando novos mundos, sendo o esqueleto de muitas invenções
Sem olhar para a acomodação,
Borboletas multicoloridas sobrevoam
Não vendo a falta de interesse
Que tudo transforma em um mundo cinza
Sem esperar que outras formas de vidas
Façam sua vida
Olham
De braços cruzados
Esperando sonhos sendo construídos
Não pensam
Reagem
Muitas maneiras são procuradas
Formas de escapar de um destino
Zero, um, zero, um
A soma parece não existir
Um, zero, um, zero
Quando se quebram as barreiras
Superando os limites
Esquecendo que para crescer
É preciso agir
De maneira que falar
Pensar, ser dono do seu destino
Não é só uma opção
Necessita-se tirar o cinza
Necessita-se apagar o errado
Identificar o certo
Aproveitar a forma
Dar a mão
Acariciar a face
Tendo desejos e realizando-os
Já que não se nasce, vive e morre
Sendo apenas
Zero, um, zero, um

poesia por Tina Granger


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