Ele está sendo desenvolvido na cidade de Palmitos, Santa Catarina, Brasil.
Me formei em pedagogia, que a princípio, eu não desejava, não me sentia a vontade nas aulas, não via sentido nas teorias, naquela avalanche de informações que vinha.
Apenas, comecei a compreender, a gostar do que estava fazendo, quando, essas informações começaram a ter sentido, no trabalhar com as crianças, no interagir com outras profissionais. Não possuo muita experiência profissional, pois são poucos anos de magistério, onde varias coisas eu consegui apreender trabalhando ao lado de outras professoras, com mais experiência, não apenas profissional,mas também professoras, que sendo mães, possuem um outro olhar para as crianças.
Quando entro na sala do Berçário, onde atuo, diariamente, me sinto um pouco ansiosa, não apenas por querer adivinhar as situações que virão, se serei capaz de administra-las com a devida acuidade, se aquilo que foi planejado para o dia realmente conseguirá ser posto em prática, qual a novidade que irá acontecer – um dos pequenos demonstrar reconhecer uma cor, fazendo que mais um dia de trabalho seja reconhecido – qual a coisa eles irão fazer que irá me deixar zangada por alguns momentos, para em seguida, toda a zanga desaparecer por algo inusitado, uma criança vir e dar um beijo, um sorriso espontâneo, chamar para brincar.
A curiosidade deles, por ver as coisas, ver um animal passar, um carro diferente, pode muitas vezes, aparentar ser uma coisa... “de criança”, mas que quando vejo, que eles chamam para que eu veja também,quando me incluem naquela descoberta, faz uma coisa gostosa aquecer o peito por dentro. Não sei nomea-la... Espero, que com o passar dos anos, que essa mesma alegria por eles chamarem, ainda continue...
Eu gosto de estudar, estudar para saber algo diferente, mesmo que isso não vá ter aplicação imediata, no trabalho. Varias vezes, já, utilizei desse conhecimento “inútil” de outra área, no trabalho para eles, sendo que isso nem é notado.
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